27 outubro 2011

Um belíssimo texto de Ana Rita, minha orientanda de Estágio

É evidente o quanto experiências anteriores relacionadas à aprendizagem de uma segunda língua podem refletir na bagagem sustentada pelo professor durante sua formação. Esses fatos vivenciados formam a base pensante, sentimental e influem de forma direta no planejamento do mesmo. 

Junto com as experiências estão as crenças criadas e, muitas vezes, mantidas ao longo da formação. Em grande parcela estas crenças, com relação ao ensino de Língua Estrangeira, acabam limitando a atuação do professor e barrando a aprendizagem do aluno. Tais crenças como só se aprende uma Língua Estrangeira se você tiver contato direto com ela, indo para outros países, ou ainda que é preciso frequentar cursinhos particulares.

Partindo da influência que as crenças e experiências do professor em formação exercem, nota-se o quanto isso, além de figurar em sua prática, também contribui para formular sua reflexão em torno de seu papel como educador.

Para exemplificar esse papel reflexivo, também utilizado pelo professor em formação, peguemos como exemplo a atuação de um estagiário. Este tenta trabalhar com uma música em uma de suas aulas, no entanto, apenas identifica a gramática dentro da mesma e deixa de lado o contexto da música. Ao chegar em casa percebe seu grande erro e se sente mal, essa simples percepção é reflexão. A reflexão não irá redimi-lo, mas com certeza contribuirá para que não se cometa novamente tal falha.

Dessa forma, ser um profissional reflexivo é fundamental na obtenção do sucesso, principalmente no que diz respeito ao lado pessoal. Refletir é repensar o que se aprendeu ao longo da formação, e mais ainda, é perceber se na prática existe coerência com essa formação contínua. É preciso rever o modo como se ensina e sempre que necessário, mudá-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário