16 julho 2011

De vez em quando, Jô Soares até que fala algumas coisas que merecem reflexão! O texto abaixo é uma delas: 
 
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!


Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

13 julho 2011

Aí está um grande exemplo sobre o recorrente fato de a Pragmática sempre ultrapassar os limites da Gramática e de nossas expectativas enquanto professores. Nossos alunos são seres políticos, pensantes, que nos surpreendem a cada aula! Por isso, não adianta ficar buscando normas (literalmente no papel) quando regras são quebradas social e culturalmente. Não é, políticos? Ops, digo: não é, professores?! 

06 julho 2011

E ainda querem mais políticos...

O curioso é que, para os números do governo, qualidade nunca valeu um 1/3. E, a exemplo de Jaraguá do Sul, cogita-se em aumentar o número de vereadores na bancada. Daí, eu pergunto: alguém sabe para o que, pelo menos, um desses vereadores serve? Acho que já sei a ignóbil resposta: para criar leis autobeneficentes. Só isso! Por isso, vou aderir à campanha de troca de parlamentares e vereadores por professores, tal qual pedem os e-mails e correntes encaminhados a mim. Quem sabe, assim, o ensino passe a ser valorizado! Quem sabe, assim, alguns brasileiros (insensatos) libertam-se da concepção errônea de que "ser famoso" sirva de critério para eleger um leigo, sem planos: um tiririca da vida!      

05 julho 2011

É isso que nós queremos?

Ironicamente, essa charge cria estereótipos sobre o "mau professor" baseado na condição de "mau aluno". Mas será que o salário também faz jus à classe, à dignidade dessa profissão? O "sistema" tem sempre respondido que não!